terça-feira, 24 de abril de 2012

A ARTE DE SOLTAR POMBOS CORREIOS


Este Manual foi recopilado para a columbofilia. Seu único propósito é de informar ao
Columbófilo sobre os tipos de clima que podem encontrar os pombos correio entre o ponto da
solta e a chegada. Quanto maior seja a distância que tenham que voar, maiores serão as trocas e
variações de clima que podem encontrar.
Também trata sobre o Sistema de Navegação Aérea que usam os pombos correios.
Atualmente vivemos em uma era onde a quantidade de columbófilos está diminuindo
rapidamente em todo o mundo. A publicidade é negativa e abundante devido à quantidade de
vôos fracassados. (obs: opinião do autor, na europa)
O tipo de climas que os pombos correio podem encontrar em seu caminho se explica com
detalhes nesta reportagem. Tratemos de informar aos responsáveis pelos torneios e vôos sobre as
condições em que podem encontrar os pombos ao  serem soltos.
Esperamos que isto ajude a tomar a decisão correta sobre soltar ou não. Se a solta dos
pombos tem que ser cancelada para evitar uma prova ruim, isto resultará em promoção para a
Columbofilia mais que uma propaganda negativa e os maus sentimentos que geralmente seguem
a uma prova ruim.
No momento em que a tecnologia moderna e as comunicações estão no cume e
rapidamente disponível a todos os responsáveis pela solta dos pombos, não são necessárias
fazerem soltas ruins. Necessitamos de mais profissionais em nossa organização e devemos atuar
com estes. (geógrafos, navegadores, metereologistas e outras profissões correlacionadas)
Devemos fazer o possível para reduzir a perda de pombos e columbófilos. Devemos
concentrar esforços para obter uma boa propaganda e evitar erros .
Para a Columbofilia as boas soltas serão muito positivas. Indubitavelmente levará as soltas
mais rápidas com melhor competição. Todos sabemos o bom que é o sentimento de entrar no
clube depois de uma prova e dizer aos membros presentes : Todos os meus pombos estão em
casa, Que boa prova tivemos. Isto anima todos para a próxima prova.
Tudo que é novo, tem por um tempo, um processo de aprendizagem.
No campo de provas
de pombos correios os responsáveis pela prova e controladores se introduz muitas informações
por meio da Internet acerca do novo milênio.
Quanto mais rápido se informe sobre as variações mais se beneficiará o desporto.
Esta informação se pode ter a nível mundial de maneira instantânea. Deve ser de prioridade de
todas Organizações Nacionais de manter os responsáveis pelas provas e soltadores atualizados
com toda ultima informação. Espera-se que esta matéria da web ajude a chegar nisto.



O sistema de navegação aérea em geral
.
A condição ou forma de um pombo correio é produzida pelo Columbófilo. Isto é necessário
se queremos que regressem sem nenhum problema na prova. Se quisermos preparar pombos para
um torneio, devemos faze-los com que estejam aptos. São atletas que usam muitas maneiras de
encontrar seu caminho de volta ao pombal. Especialmente os filhotes devem aprender a orientar-
se para poder eleger a direção correta depois de cada solta.
Aqui é muito importante dar-lhes a maior quantidade de soltas (treinos) em todas as
direções possíveis.
Ao mesmo tempo agregamos o estado físico, um requisito básico para um
regresso de êxito. Todos os columbófilos sabem que um pombo não muito saudável ou um que
não esteja perfeitamente preparado não voará bem e chegará semp re atrasado ou nunca voltará.
É
a tarefa do columbófilo de preparar pombos saudáveis e em bom estado para uma prova.
Ante qualquer dúvida não se deve colocar um pombo em prova que não está apto a voar.
Um pombo correio em bom estado, pode manter durante 10 horas uma velocidade de
70 a 80 km, como também velocidade de 60-70 km durante 12 horas em uma prova de 700 a
800 km sem efeitos negativos.
Se o pombo recebe vento de cauda, ele voa alto e mais baixo em caso de vento de frente.
Isto afeta a velocidade. Sem embaraços nem todas os pombos são capazes de fazer isto porque
perdem as características corretas de fazer bem. Mas um pombo em bom estado, bem preparado e
motivado pode alcançar grandes distâncias. Isto também é uma tarefa semanal dos columbófilos.
O transporte dos pombos que os leva ao ponto da solta lhes causa um certo stress.
Para amenizar aconselhamos uma parada de 1 hora a cada 100 km percorridos pelo veículo.
Uma hora antes de soltarmos se abrem completamente as portas do caminhão de maneira
que os pombos possam pensar em voar antes da solta para poder fazer uma perfeita partida.
O   SOL
Este corpo celestial no céu que esteve ai desde os primeiros tempos, venerado por
gerações, por todas as nações do planeta terra. O planeta terra girando em completa sincronização
com o sol e a lua, não perdendo nunca o ritmo. O tempo se calcula em base a estações e estão
governadas pela posição do sol no horizonte. Em qualquer dia determinado em um país é inverno,
em outro é verão, em outro é outono e em outra primavera. Cada país que experimenta as quatro
estações, compartilha alguns fatores em comum.
Um dos fatores é a migração da primavera e outono. Este fenômeno é de grande
importância para os columbófilos porque a migração de primavera é o sinal do começo da



temporada de provas aéreas. O sol alcança a posição que se denomina o equinócio de
primavera.
Os elementos que se necessitam que permitam a várias espécies, incluídas os pombos
correios a navegar entram em vigência quando o sol alcança este ponto da primavera. Entre este
ponto de primavera e o dia da metade do verão estes elementos se fazem fortes em uma
constância, alcançam o cume depois começam uma caída constante revelando-se com a chegada
do outono. Isto indica a migração de outono e encerra a temporada de navegação aérea.
Este fenômeno é realizado a milhões de anos e nunca trocaram da posição original.
A natureza controla a força destes elementos pela posição do sol e quantidade e tipo de nuvens.
Quanto mais alta é a posição do sol mais forte serão os elementos. Quanto mais fechadas às
nuvens, passam menos elementos para alcançar a superfície da terra. Estes elementos que são
necessários para a navegação aérea são os raios ultravioletas. Comumente denominados raios
UV.
Existem três tipos de raios UV e são:
UV-a
UV-b
UV-c
O terceiro
UV-c
não temos que nos preocupar. Queimam-se na estratosfera exterior e
nunca chegam na superfície da terra. O primeiro
UV-a
o teremos durante todo o ano. É o
UV-b
que vem com a chegada da primavera e diminui no outono, que é  necessário para às espécies
migratórias e aos pombos correios. Sem estes elementos de navegação aérea não é possível. Os
anos de estudo e experimentos demonstraram claramente que o resultado de uma prova de um
pombo é conseqüência com a força dos raios
UV
no dia da prova. Há quatro níveis de raios
UV
que devemos ter em conta. Estes níveis são :
Péssimo, razoável, excelente e perigoso.
Nossa experiência e estudos mostram o seguinte:
Péssimo – (Nível de UV; 0 - 3) - choque e provas péssimas.
Razoável - (Nível de UV; 3 - 5) – Prova dura, muitas perdas.
Excelente - (Nível de UV; 4 - 7,5) - Prova excelente.
Perigoso - (Nível de UV; acima 7, 5+) – Desastre total.
Durante o nível perigoso os raios ultravioletas podem atravessar o espectro e entrar no
espectro infravermelho. Os testes realizados, os raios infravermelhos causam uma confusão e
desorientam totalmente os pombos.



Link: confiram no final da matéria, vários links relacionando níveis de raios
ultravioletas.
Soltar    ou    não    soltar.
NÃO
As   seguintes   condições   em   que
devem   ser   soltos   os   pombos:
1-Visibilidade menor que 5 km.
2- Quando chove.
3- Totalmente nublado com nuvens baixas, neblinas ou tormentas.
4- vento de frente muito forte acima de 36 km/h ( 23 mp/h).
5- Temperaturas muito altas, acima de 35ºC ou mais para pombos adultos e 30ºC para filhotes.
(esta observação foi feita para os paises da Europa e hemisfério norte)
6- Ventos fortes com chuva na linha de vôo.
7- Condições extremamente calmas que indicam que algo não está bem.
8- Quando os pombos dentro do transporte estão muito calmos indicam que algo anda mal.
9- Quando há inversão.
10-Quando o campo magnético da terra está muito alterado e ao mesmo tempo está presentes
outros efeitos negativos.
11- Quando os pombos não tiveram o tempo suficiente para descansar depois de chegar no
local da solta. (muito importante dar tempo suficiente de descanso aos pombos).
12- Se no momento da solta é muito tarde, na mesma tarde.
13- Se os pombos não tem a oportunidade de fazer a prova em um dia , exceto no caso de
provas de longa distância.



As   condições   mais   favoráveis   para   uma   prova   são:
1-vento de cauda.
2-Temperatura entre 10-25ºC
3-Clima seco.
4-Boa visibilidade mais de 20 km.
5- Nuvens altas que se movem com grandes áreas de céu aberto.
Em circunstancia normais todos os soltadores querem soltar os pombos o mais rápido
possível. Na Europa todos os organizadores têm milhares de pombos a seu cuidado no dia da
prova. Deve-se ter o cuidado de soltar os pombos no momento certo para evitarem-se choques.
Na  Holanda  todos os  responsáveis  pelas  provas chamam por telefone o clube central para a
solta de pombos da Associação Holandesa de Pombos Correios. Com um responsável a cargo que
tem todo o conhecimento de onde está sendo feita a solta, se fixa o melhor momento para soltar-
se. Também nos sites de previsão de tempo da Internet, das soltas de Pombos na Bélgica e
Holanda dão uma idéia perfeita do que se está sucedendo na linha de vôo no dia da prova. Os
responsáveis pelas provas da Dinamarca, Polônia, Alemanha etc...
No caso de não se ter melhores condições climáticas, não é aconselhável fazer uma solta com este
tempo. O seguinte plano é uma boa ajuda:
1-  Nos meses de abril e setembro soltar depois de duas horas do amanhecer.
2-  Nos meses de maio e agosto: soltar uma hora e meia depois do amanhecer.
3-  Nos meses de junho e julho soltar uma hora depois do amanhecer.
Ter-se em conta que estes dados correspondem ao Hemisfério Norte onde as estações se dão
exatamente ao inverso que aqui no Hemisfério Sul.
Controle   da   linha   de   vôo   antes   da   solta  dos   pombos
.
Tomar uma decisão bem informada antes de uma solta de pombos é uma necessidade hoje
em dia. A tecnologia atual nos permite obter a informação mais recente que esteja disponível.
Nos capítulos anteriores explicamos os diferentes tipos de clima e o que se pode esperar se
soltarmos os pombos. O que detalhamos é uma continuação de uma lista de controles que se pode



usar como um guia que esperamos que nos ajude a tomar a decisão correta. mostraremos o que
consideramos que são os melhores links sobre o clima que se pode encontrar na Internet.
(conferir no final da matéria os vários links sobre previsão de clima)
O primeiro passo a tomar é ver as imagens de satélites. Fazendo isto o responsável pela solta tem
uma visão perfeita da situação climática no momento e também que tipo de clima pode esperar
para o resto do dia. Se o prognóstico mostra mau clima para mais tarde deste dia. Pode-se fazer
uma solta na outra manhã.
O contrário pode ser possível, pode ser que seja necessário manter os pombos para soltar mais
tarde quando se espera que o clima vá ficar pior. Nós gostaríamos que os columbófilos e os
organizadores de provas vissem as imagens de satélites com certa freqüência para que ganhem
experiência sobre o movimento do clima.
Isto pode dar aos organizadores de provas uma vantagem de ter uma boa idéia de quanto
esperar para que se modifique o sistema. Mesmo que isto não seja muito cientifico de
cronometrar a duração de um sistema, qualquer idéia é melhor do que nenhuma.
Não faz muito tempo na Holanda todos os organizadores de provas tinham uma quantidade
de informantes na linha de vôo. Nos dias de provas pela manhã eram chamadas estes informantes
para juntar a maior quantidades de informações possíveis sobre o clima. (antes do advento de
sites de climas na internet)
Com a instalação de um instituto especial por parte da Associação Holandesa de Pombos
este processo está desaparecido.
Atualmente com estes serviços que oferece a Internet este tipo de contato pessoal se está
perdendo. Sem  dúvida pensamos que este contato deveria se manter. Pense em uma situação em
que o sistema de Internet tenha sofrido problemas seria muito difícil de ter um controle. Isto
sucedeu muitas vezes quando o clima que não se pode prever causou estragos.
O seguinte passo para o organizador da prova é controlar o clima nos paises e regiões da
linha de vôo.
Se o clima não permite a solta, se podem ver as perpesctivas em curto prazo.
O organizador da prova tem contato habitual com o motorista no lugar da solta e controlam
as melhores condições para soltas os pombos. Esta última lista de controles onde o clima é o
papel mais importante de uma solta de pombos junto com o comportamento dos pombos dentro
do transporte , se explica no capítulo seguinte.



As alterações eletromagnéticas.
Não há evidências para falarmos ou sugerir que o campo magnético da terra tem alguma
influência sobre o sistema de navegação aérea dos pombos correios, não há uma prova conclusiva
que os campos elétricos causem algum stress nos pombos. Durante alguns anos tem havido um
aumento significativo das atividades de microondas. Esta atividade se associou ás vezes com
provas e lançamentos difíceis. Devido a esta associação seria imprudente não se ter em conta à
atividade elétrica. Se deve ter cuidado para se evitar qualquer situação que se exporia os pombos
a um risco desnecessário. Devido a isto os raios UV podem vir em ondas é possível que
combinados com microondas podem ás vezes ter um efeito adverso nos pombos.
Nota:
Esta afirmação pode ser que não seja muito cientifica, se buscam a base em dados da NOAA com
respeito ao sábado 22 de agosto de 1998 quando se voou grande quantidade de filhotes na
Holanda. Durante toda a prova o fator K (nível de uv) foi de quase 10, o mais alto possível.
A prova foi muito difícil, os primeiro pombos vieram a velocidades menores do que se
esperava. Em nenhum momento se esperou uma prova difícil, esperava-se uma prova muito
rápida. O resultado final surpreendeu a todos. Porque se deve ressaltar que a prova nacional de
Orleans em 1998 não demonstrou que os pombos correios durante o fator K em condições
climáticas ótimas pudessem encontrar seu caminho para casa sem nenhum problema.
Provou-se que o motor de energia produz campos eletromagnéticos (alternadores e
geradores) e que desta maneira afetam a área em volta deles. A nova geração de transportes de
pombos tem motores para os sistemas de ventilação, bombas de água, luz etc..
Tão logo se instale um motor gerador ou de energia dentro do caminhão de pombos
este tem que ser blindado.
Também o transporte dos pombos necessita ser conectada a terra para dissipar a carga
eletromagnética. Isto se pode fazer colocando uma tira metálica pequena que toque o solo, do
mesmo tipo que se usa nos automóveis para evitar enfermidades automobilísticas nos meninos.
Sem isto a área onde está os pombos se carregará de energia estática. Quanto maior à distância da
viagem a ponto de solta, mais se stressam os pombos  e esta situação de stress pode afetar de
maneira negativa a energia que os pombos necessitam para navegar, voar.
TORMENTAS ELÉTRICAS
O sistema de navegação aérea dos pombos correios , se funciona completamente, permite
que o pombo correio selecione rapidamente o rumo e se dirija para sua casa.



Este sistema depende dos elementos naturais que se tem em abundância mesmo que haja
boas condições climáticas. Os aviões usam um sistema de navegação aérea fabricado pelo homem
para chegar do ponto de partida ao seu destino.
Durante o vôo o piloto usa um radar para evitar o mau clima que pode por em perigo o vôo.
O uso do radar também permite ao piloto alterar o curso antes de haver qualquer coisa..Os
pombos correios não dispõem desse luxo. Dependem da escolha do soltador. Uma vez soltos, os
pombos não tem alternativas senão fazer o melhor para poder voltar. Mesmo que se espere que
tome o caminho mais curto nem sempre acontece isto.
Ás vezes são obrigadas a tomarem uma rota mais longa. Um exemplo disto é o que pode ocorrer
quando um pombo entra em uma tormenta elétrica. Um pombo elegendo previamente a rota  a
sua casa voa em uma área onde há atividade tormentosa. De repente não há elementos de
navegação aérea. Estes foram bloqueados por nuvens escuras, Se não houver ventos os pombos
podem se manter em uma linha reta razoável e quando saem da área tormentosa pode suceder
outra durante o percurso e tem que fazer as correções necessárias.
Sem dúvida se houver ventos soprando os pombos podem ser tirados de seu curso. O resultado:
um montão de metros perdidos. Se houver chuva acompanhando a tormenta os pombos podem
ser forçados a baixar para ficarem fora da tormenta. Neste momento podem ficar vulneráveis aos
predadores. Com esperança estes pombos não estarão sobrevoando água quando forem forçados a
baixarem, isto seria um desastre. O chuvisco pode ajudá-los. Pode ter um efeito refrescante nos
pombos em um clima quente e pode refrescar o ar.
INVERSÃO
Uma camada de inversão é um fenômeno climático causado por uma massa de ar quente
que é mais quente que o ar debaixo dela. A camada de inversão não se vê simplesmente.
Há dois tipos de camadas de inversão que causam uma sucção para cima. Esta camada atraiu as
nuvens , o ar e o oxigênio, a umidade e os raios infravermelhos da superfície da terra para a
atmosfera superior. Os pombos correios são atraídos por este tipo de camada .
A razão porque são atraídos a estas camadas é porque os raios ultravioletas necessários para uma
navegação aérea são atraídos à atmosfera superior. Os pombos voam alto em busca de elementos
de navegação. Os raios infravermelhos que são atraídos da superfície da terra desorientam e
confundem os pombos.
As condições que são evidentes antes destes tipos de camadas são céus claros azuis, nada de
ventos e silencio total sem aves silvestres á vista.



Este fenômeno normalmente se dá durante os meses quentes do verão quando a
temperatura é de 25ºC ou mais. Estes fenômenos se dão em várias regiões ao redor do mundo. Os
columbófilos freqüentemente perdem seus filhotes em provas ou em seus pombais, uma vez os
filhotes tenham entrado em uma destas camadas. Estudar cuidadosamente as duas classes
distintas de inversão descritas a seguir:
A primeira é : INVERSÃO ALTA ( ASPIRAÇÃO PARA CIMA).
Uma camada de inversão alta tem uma forma de tornado. Sua boca pode medir 80Km ou
mais de largura e pode medir centenas de quilômetros de altura. A altura da camada depende da
diferença da temperatura máxima e mínima.
Quanto maior seja a diferença, mais forte será a camada. Quando os filhotes entram em
uma camada não se sabe qual a altura que sobem. O que é mais importante é seu ângulo de
descida. Um ângulo baixo de uma grande altura deixam os pombos a mil quilômetros de casa. Ao
contrário se descem em ângulo obtuso
podem
(é aquele cuja medida situa-se entre 90° e 180° )
terminar a uma distância razoável de sua casa.
Esclarecimento sobre ângulos incluídos pelo tradutor.***
Com relação às suas medidas, os ângulos podem ser classificados como: reto,
agudo, obtuso e raso.
Ângulo  Características  Gráfico
agudo
Ângulo cuja medida é maior do que 0 graus e menor do que 90 graus. Ao lado temos
um ângulo de 45 graus.
reto
Um ângulo reto é um ângulo cuja medida é exatamente 90º. Assim os seus lados estão
localizados em retas perpendiculares.
obtuso
É um ângulo cuja medida está entre 90 graus e 180 graus. Na figura ao lado temos o
exemplo de um ângulo obtuso de 135 graus.
raso
Ângulo que mede exatamente 180º, os seus lados são semi-retas opostas. Neste caso
os seus lados estão localizados sobre uma mesma reta.



Devido a que as condições dentro de uma camada de inversão, não são normais, parece que
a aspiração para cima do ar e do oxigênio os pombos alcancem alturas que de outra maneira
seriam impossíveis de serem alcançadas. Depois de esperar uns três anos para que as condições
apropriadas estejam em seu lugar Hubert land observou alguns filhotes que haviam sidos
preparados para entrar em uma camada.
Soltaram os filhotes as 11:45h da manhã e os olhou com  binóculos de 35 x 7 à medida que
os pombos desapareceram da vista dentro dos elementos. Aproximadamente quatro horas mais
tarde voltou o primeiro pombo. Quando o vi pela primeira vez estava muito alto e voando em
espiral para baixo. Este pombo estava desorientado, nervoso, confundido e parecia ver tudo
duplo. Isto quanto tratou de aterrizar em um poste telefônico e errou por aproximadamente 01
metro. Caiu aproximadamente a três metros antes de tomar o vôo novamente. Parecia como se
estivesse vendo postes telefônicos separados e tratava de aterrizar nos mesmos. Eventualmente
aterrizou no pombal. Os outros pombos chegaram depois, cada um individualmente, chegando os
últimos às 07:30 hs da tarde do dia seguinte.
A experiência mostra que os pombos que sobreviveram à entrada em uma camada alta e
que voltavam por seu livre arbítrio, são excelente pombos correios, e as que não voltaram  não
vale a pena tê-los. Perderia-se facilmente se fizessem voá-los.
Uma vez um filhote experimenta
a entrada em uma camada evitará entrar uma segunda vez.
Deveria-se ressaltar que neste momento da camada de alta inversão estava em seu lugar um
silencio absoluto. Não havia pássaros a vista e nenhum som da natureza.
As condições necessárias para uma inversão alta são:
Uma noite clara;
Uma temperatura ao meio dia de 25ºC ou mais.
Uma grande diferença entre a temperatura do dia e da noite.
Um céu azul claro
Nenhuma nuvem.
Nada de vento
Quase sempre a natureza está silenciosa.
A segunda é : INVERSÃO BAIXA (ASPIRAÇÃO PARA BAIXO)
A camada de inversão baixa é causada por uma aspiração para baixo. O ar quente atrapalha
o ar mais fresco  entre as nuvens e a superfície da terra. Dentro de uma camada de inversão baixa
os pombos  correios e outras espécies migratórias não podem voar, se houver ventos leves os
pombos seguirão a direção dos ventos. O (Albert Land) só experimentou uma camada baixa que



tenha vento. Este vento era muito leve e ventava do leste. Toma aproximadamente dois minutos
para testar uma camada. O teste se deveria realizar no ponto da solta. Quando se controla a
condição climática que precedem a uma camada baixa, controle as nuvens, as condições do
vento, a diminuição da temperatura que permanece constante antes da chuva que segue a uma
camada de inversão baixa.
Durante os primeiros 25 anos de minha vida vivi rolando as pedras das vias férreas. A
gente de nossa comunidade fixava seus relógios de acordo com o apito do trem. Os trens sempre
foram pontuais. Naqueles dias não tínhamos os prognósticos do tempo iguais aos de hoje. O
pessoal obtém seu prognostico do tempo pelo som do apito do trem. Um som curto e claro
indicava bom tempo, ao contrário um som largo e prolongado garantia chuva. A razão disto é o
seguinte: Com bom tempo o som do apito se dispersa rapidamente na atmosfera, quando há uma
camada de inversão baixa presente o som do apito vai para fora da camada, voltando a superfície
e viaja horizontalmente para se dispersar. A camada de inversão é como uma enorme parede que
evita que os pássaros vejam seus elementos que necessitam para a navegação. Por isto é que não é
possível que as espécies migratórias voem baixo numa camada de inversão.
TEMPERATURA
A temperatura do corpo dos pombos correios está entre 41º a 42ºC. A experiência nos
ensina que a temperatura ideal para uma prova de pombos está entre 10º a 20ºC, quando a
temperatura alcança os 30ºC os pombos se estressam.
A condição do vento a esta temperatura  tem um papel importante no resultado da prova.
As condições podem preceder a um desastre para os pombos que não estão em um bom estado,
quando a temperatura sobrepassa os 30ºC os pombos se expõe a numerosos problemas.
Um dos problemas maiores que enfrentam a maioria dos pombos é a falta de experiência
em beber e comer nos viveiros de soltas. São os pombos que sofrem quando o columbófilo não as
treina adequadamente para isto.
(deve-se treinar e preparar os pombos para essas condições,
com simulações de transportes, e local parecido com o do caminhão, pois se os pombos
forem enfrentar uma prova e se estressar pela falta de adaptação as atividades de soltas, muito
provavelmente não farão uma boa prova)
observação do tradutor******
Quando se soltam estes pombos em um ponto de prova seu primeiro desejo é a água.
Aterrissam no primeiro charco e tomam o que estiver disponível. Muitos pombos tomam
água contaminada  com venenos ou agentes transmissores de doenças. Seria muito benéfico se os
pombos correios  tomassem água quando lhes desse nas jaulas ou viveiros de transporte, o som de
água correndo os atrairia para a mesma. Devemos fazer uso de cada ocasião para ensinar os



pombos a beberem.
(treinar os pombos para enfrentarem com naturalidade os eventos que
devem enfrentarem)
Uma quantidade crescente de clubes de pombos se empenha a fazerem isto desde o
momento em que os pombos são encestados no clube.
No caso de filhotes é melhor trocar a água de vez em quando.Também ajudará se não
enchermos a jaula em demasiado com pombos, isto permite que os filhotes tenham oportunidade
de chegarem aonde se encontra a água. Os filhotes especialmente durante as primeiras semanas,
se estressam muito e não se movem dentro da jaula . Os únicos pombos que conseguem beber
água  são os que estão próximos á água. Por isto trate de dar-lhes mais espaço nas jaulas durante
as primeiras semanas. Depois se tem sede irão direto aos bebedouros quando estiverem dentro
das jaulas.
Um céu claro e azul com uma temperatura ao redor de 30ºC e nada de vento (ou vento de
frente) combinados com ar seco não é muito favorável para os pombos e filhotes.
Quando encontramos estas condições durante as primeiras soltas de treinamento se
arruínam com muitos pombais para a temporada. Dão-se muitas perdas. Quando se dão condições
como estas, seria prioridade dar um prazo ou mesmo efetuar o cancelamento para que melhorem
as condições climáticas.
O principio da temporada dos pombos correios mais adultos as temperaturas são mais
baixas e apropriadas para as provas. Deve-se ter o cuidado antes da solta para permitir que os
pombos se aclimatem á temperatura fora do transporte. Isto se pode fazer abrindo pouco a pouco
as portas uma hora antes da solta.
Isto também permitirá que os pombos se familiarizem com a área que circula.
Durante o principio da primavera e fim do outono deve ter mu ito em conta a neblina pela manhã.
Esta umidade da manhã pode bloquear os elementos de navegação aérea. É melhor esperar baixar
esta umidade antes de soltar os pombos.
A CHUVA
A chuva e as precipitações podem ser benéficas ou desastrosas para a prova dos pombos.
A chuva é em uma parte necessária para a vida como sabemos. Serve para muitos propósitos.
Trataremos sobre o efeito em nossos pombos. O chuvisco pode ajudar os pombos nos dias
ensolarados muito quentes mantendo-os frescos quando voam.
A chuva forte pode forçar os pombos a baixarem e refugiar-se da tormenta. Suas penas se
molham . Ficam pesadas e não funcionam como deveria. Quando os pombos são forçados a
baixar correm os riscos de se chocarem em objetos e podem evitar que completem seu regresso.



Também podem cair vitima de predadores. Quando para de chover os pombos tem que secar
completamente para continuarem o vôo novamente. A rapidez com que podem secar depende do
estado em que se encontrava o pombo quando parou o vôo. Os pombos em bom estado suportam
melhor a chuva do que os que estão em estado pior. Se o organizador da prova e o soltador têm
um suficiente conhecimento sobre os prognósticos do tempo disponível antes da solta dos
pombos, se pode tomar a decisão correta com respeito à solta. O prognóstico sobre a linha de vôo
tem-se em detalhe as áreas onde é mais provável que chova. E não são necessárias as decisões
para soltar os pombos baseados em um prognóstico de uma região em particular. A imagem de
satélite que se encontram no site ajudará a fazê-lo bem.
VISIBILIDADE
Uma boa prova só se pode conseguir se os pombos puderem ver onde estão voando. A
visibilidade da linha de vôo deveria ser de pelo menos 10 km. Uma visibilidade deficiente com
nuvens baixas obstrui a visão dos pombos, os edifícios altos, das torres das igrejas etc... A
poluição, o fumo a névoa, a neve e qualquer substância no ar que bloqueie a luz causam uma
visibilidade deficiente.
Nos sites que se mencionam a poluição, se mostra à visibilidade da linha de vôo. Os sites
se atualizam  com certa regularidade.
A NEVE
(essa de solta com neve, é muito improvável aqui no Brasil, mas na Europa é quase sempre uma prebabilidade,
mas mesmo assim vale a pena ler esta parte, para se saber as características  de provas internacionais, quando se
participa de corridas internacionais)
nota do tradutor****
Em caso de uma neve baixa , causada por evaporação, não há grandes problemas para os
pombos sempre que podem voar por cima dela e ver o sol. No caso da neve normal os pombos se
devem manter dentro do transporte até que esteja passado totalmente. A neve faz a mesmas coisas
que as nuvens: bloqueia o elemento natural dos pombos necessitam para voar.
A fumaça e a poluição durante os dias quentes de verão sem vento e os gases dos canos de
descarga dos carros nas zonas urbanas perto das autopistas com muito tráfego fazem o mesmo
efeito. Quando o pombo encontrar estas condições, tratará de evitar estas áreas.
Os pombos também evitarão durante o verão os grandes lagos e praias arenosas. A água e a
areia refletem a luz do sol. Especialmente os filhotes que se estressam muito com isto e querem
distancia destes fenômenos. Isto se passa todos os anos na Holanda na região de Het
Veluwemeer, Este grande lago com praias de areias brancas está situado justamente em uma linha
de vôo de vários clubes do norte. O que se sucede todos os anos com os pombos que estão quase



chegando dando uma volta nesta área, é que se estressam muito e são levados por grandes grupos
de pombos que passam voando para o norte. Então voam muito mais quilômetros do que estão
preparados e cansados não podem voltar. A solução para esta área foi fazer soltas á tardezinha.
No momento em que a atividade do sol era menor e não havia grupos de pombos passando ao
norte.
O VENTO
Em condições normais os pombos voltam de uma prova a uma altura aproximadamente de 250 a
300 metros. A direção e a velocidade do vento tem um papel muito importante na prova.
VENTOS DE FRENTE
Os ventos de frente (de bico) são muito difíceis para os pombos. Os pombos são forçados a
voar baixo e enfrentam o perigo de chocarem em objetos, tais como cabos, ramos de árvores e
muitos outros obstáculos que podem encontrar, sempre se supôs que só o pombo de melhor
qualidade e em melhor estado enfrentará um forte vento de frente e segue o curso de retorno.
Os columbófilos não gostam de um vento de frente para seus pombos. Sem duvida um
vento de frente pode ser muito perigoso para os pombos. Muitos pombos que não foram
preparados adequadamente se perdem nestas condições. Tem-se em conta que quando um pombo
é bem criado, não desempenhará bem se não estiver bem treinado adequadamente, se um vento
de frente acompanhado de nuvens baixas a navegação aérea se faz difícil e muitos pombos saem
de seu curso normal de vôo.
Isto resulta em vôos mais longos do que deveria ser. Quando voam mais quilômetros do
que o devido à velocidade média cai a menos de 11mpm (17,5 km pm). As provas difíceis como
estas não são necessárias no início da temporada. Em condições como esta os motoristas do
transporte geralmente informam que os pombos foram para direção totalmente equivocada. É
comum ver condições como estas acompanhadas de chuvas no início da temporada dando um
resultado de prova fracassado.
VENTOS DE CAUDA
Quando o vento vem por detrás dos pombos todos podem ganhar uma prova. Estas provas
geralmente se decidem por uma velocidade que se registra o pombo. Esta prova se chama Voar
para Casa. Na Holanda a maioria das vezes há vento de cauda de sudoeste e este vento cria
velocidades muito altas. Os pombos melhores criados ou melhores preparados nem sempre
ganham este tipo de prova.



VENTOS DA COSTA DO LESTE E OESTE.
Diz uma verdade: O vento
do Leste
não é bom nem para os Homens nem para as Bestas.
Dos quatro ventos o vento do oeste é o preferido. Os ventos leves do Oeste ajudam os pombos ao
longo do caminho   na direção que estão voando. As melhores provas se dão durante os ventos do
oeste. O pombo que ganha nestas condições se ganha a sua preservação. Os ventos do Oeste de
50 km/h ou mais fazem o vôo difícil. Muitos pombos se perdem nestas condições. Devido à força
deste vento os pombos saem do seu curso constantemente. Isto requer que constantemente o
pombo use seu sistema de navegação aérea. O pombo tem que manter seu curso criando com isso
um efeito zig-zag em vez de voar em linha reta. Os pombos que estão equipados com um sistema
de navegação aérea que funcione adequadamente experimentam um momento muito difícil nestas
condições, muitos não encontram seu caminho pra casa, só na hora que os ventos se acalmam.
NADA DE VENTO
Deve-se ter muito cuidado e consideração com uma solta de pombos nestes dias. Não
ocorre sempre. Este tipo de dia geralmente se dá durante os meses quentes de verão. Deve-se
prestar muita atenção no nível da temperatura nestes dias. Se a temperatura é extremamente alta
se deveria considerar a possibilidade de não soltar os pombos. As altas temperaturas e nada de
vento podem causar ao pombo que se desoriente e se perca.
Matéria retirada de site de columbofilia da Bélgica.
Traduzido e revisado por: Prof. Carlos Henrique
Abaixo vários links de sites de previsão de climas e tempo.
http://euler.on.br/ephemeris/index.php
http://orion.cpa.unicamp.br/portal/index.php
http://www.inmet.gov.br/
http://www.tempoagora.com.br/v2/
http://www4.climatempo.com.br/climatempo/index.php



http://www.cptec.inpe.br/
http://tempo.cptec.inpe.br/cptec/supertempo.jsp?cidade=241
http://tempo.terra.com.br/
http://www3.uol.com.br/tempo/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/tempo/br-sao_paulo.shtml
http://www.infotempo.com.br/
http://www.cptec.inpe.br/tempo/
http://reia.inmet.gov.br/prev_clima_tempo/municipios.html
http://oglobo.globo.com/online/tempo/
obs: todos podemos inserir um link de noticias (rss) em nossos clientes de emails e ter as noticias diariamente me
nosso computador atualizadas de hora em hora.

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