quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Estrutura Asa para o vôo


Propulsão
À medida que a ave desliza para a frente, as funções de asa como a de uma asa de avião e de elevação é criada pelo movimento para a frente da ave através do ar. Mas, na asa da ave, a forma da asa e da forma das penas de voo muda com o movimento do batimento da asa. Isso é o que prevê o elevador ea propulsão para a frente em vôo.
Funcionamento das penas primárias de vôo durante o vôo

Como a asa bate, as voltas de palhetas com o bordo de fuga indo para cima, forçando o ar para trás para a frente produzir empuxo. Agitar as asas mais rapidamente faz com que as penas primárias para torcer mais, aumentando assim a pressão. 

Com o up-acidente vascular cerebral, a asa puxa para mais perto do corpo, as penas primárias separadas, permitindo que o ar passe através deles. Isto é o que deixa a asa de empurrar a ave para baixo. À medida que a asa sobe para a posição com o movimento ascendente final, uma raspagem para trás pequeno traz a superfície superior das penas primárias para baixo contra o ar, dando a ave um impulso para a frente extra.
Avaliar a estrutura da asa de propulsão
À medida que o fancier avalia a asa, o tamanho da asa deve ser proporcional ao tamanho do corpo do animal e de um tamanho que permita o movimento confortável. Se não, o vôo do pássaro será ineficiente, causando fadiga precoce.
Para melhor entender isso, acho que de remadores humanos sendo dadas remos que são muito grandes.Com os remos grandes remadores pode cobrir uma boa distância, mas a fadiga em breve definir pol E, com remos que são muito pequenas, os remadores pode mover-se rapidamente, mas seu progresso será lento.
Assim, considerando isso, as penas primárias de vôo devem ser examinados para a forma de comprimento, e condição. A duração das penas, como os remos para os remadores, deve corresponder ao tamanho da ave.
Asa e estrutura de penas em aves Distância
Geralmente, as aves têm penas distância mais curta primárias e secundárias penas de voo. Com essas asas mais longas, os pássaros distância levam mais tempo para se mover para cima e para baixo, mas cada golpe da asa irá impulsionar o pássaro uma distância maior. Diante disso, um pássaro distância vai viajar mais por batimento de asa com menos fadiga.
Ao olhar para as penas primárias do pássaro à distância, as aves podem ter sucesso o vôo oitavo, nono e décimo todas do mesmo tamanho e alguns podem ter o vôo décimo a mais longa. Além disso, as aves de distância podem ter mais espaço entre os últimos quatro penas primárias. Este recurso permite que o ar para deslizar facilmente através durante o movimento ascendente, diminuindo o esforço necessário para levantar a asa para cima.
Asa e estrutura de penas em aves Sprint
Asas curtas pode ser visto em aves sprint e esta é desejada como as asas curtas pode ser movida para cima e para baixo, de forma rápida, dando-voo rápido. No entanto, com a rapidez do movimento da asa, esforço adicional é necessário. Então o pássaro Sprint tem velocidade, mas a resistência mais curtos.
Sprint pássaros também podem ter penas maiores finais de vôo com pás arredondadas e mais cheio em suas pontas. Isto prende o ar de propulsão no curso descendente e cria a frente, resultando numa mais rápida do voo. No entanto, a resistência do ar aumentada torna mais difícil empurrar a asa para baixo e puxar para cima, contribuindo para um rápido início de fadiga.
Resumo
Forte e flexível penas primárias de vôo são necessários, tanto no sprint e distância aves para atender as demandas de cada bater de asas. No geral, a genética eo nível de cuidados a ave recebe determinar a qualidade das penas.
Para recapitular, na avaliação da estrutura da asa, o criador deve procurar:
  • Uma asa proporcional ao corpo da ave
  • Uma curvatura definida ou a curvatura da asa
  • Bom apoio no ombro
  • Qualidade pena boa
  • Em corredores de velocidade, as asas mais curtas com palhetas mais amplas
  • Nas aves, penas distância de voo primários que são mais longos, mas mais fino nas extremidades, especialmente nos últimos quatro penas de voo

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

De Volta para Casa





Vídeo do filme  http://vimeo.com/22721827

Sino pse: Os Pombos-Correio São animais Esplendidos. Dotados de UMA Faculdade especial de Orientação, Eles PODEM Ser soltos à centenas de quilómetros de distancia DO Seu local de nascimento e de ainda ASSIM conseguem orientar-se e retornar parágrafo Casa. Este Documentário E hum Retrato de UMA Fantástica corrida de Pombos-Correio Que Acontece de Todos os Anos nd Região da Grande Florianópolis e Conta Com a Participação de Vários criadores.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Adenovírus


O que é o Adenovírus??????
            Faz uns 10-12 anos chegavam-nos noticias muito isoladas de problemas sanitários na Europa (sobre tudo nos países baixos: Bélgica e Holanda) com elevadas mortandades sobre tudo em animais jovens.
             No ano de 1998 graças a iniciativa do Clube Columbófilo Leonés, organizaram-se umas jornadas columbófilas em que participou o famoso Jac Van der Weggen e o Dr. Henk de Werd (prestigiado veterinário holandês e filho de uma celebridade como é Piet de Werd).
             Centrando-nos no tema sanitário, junto com outro companheirofui escolhido para ir buscar os oradores ao aeroporto de Barajas(Madrid). Durante a viagem e como introdução ao tema do dia seguinte, recolho alguns dados que no dia seguinte se irão expor de uma forma mais colectiva.
             Nos expôs o Dr. De Werd que esta doença era provocada principalmente por um vírus da família Adenoviridae.
             Soube-se com o isolamento do vírus na Universidade de Gant (Bélgica), que numa primeira fase este vírus, ao qual se denominou Adeno-Coli Tipo1, afectava quase exclusivamente borrachos e que no seu país sobretudo aparecia nos pombais que concursavam com borrachos de forma mais exigente.
             Numa primeira fase esta doença era totalmente desconhecida, pelo que os profissionais sanitários, perante as solicitações dos columbófilos, viam-se IMPOTENTES e desolados pelos estragos que a doença fazia nas colónias.
             Nestes primeiros casos, observava-se uma intensa diarreia, um grande aumento do consumo de agua,alguns indivíduos apresentavam uma acumulação de liquido no papo que saia ao agarra-los e uma percentagem de 15-35% acabavam com morte súbita num curto período de tempo, 1-3 dias.
             Além do isolamento do vírus se observou, de forma quase constante, que nos animais doentes se isolava igualmente e de uma forma mais fácil E.coli patogénico e é por isso que existem muitos que denominam a doença como ADENO_COLI.
             O Dr. De Werd que segundo o seu ponto de vista era uma doença multifactorial e que além de estes dois agentes ele considerava que uma vez instalada a doença, outras doenças secundárias, como a micoplasmose, estreptococos, estafilococos e incluso o herpes vírus que estavam latentes nos pombos poderiam surgir.
             Pensou-se que esta doença podia ter surgido, como consequência do uso frequente nos países baixos de corticoides para atrasar ou paralisar a muda nos borrachos por causa dos concursos. O uso destas substâncias tem como um dos muitos efeitos secundários a inibição do Sistema Imunitário, o que junto a pouca idade dos animais que padeciam (portanto sistema imunitário pouco desenvolvido), implicava que eram os CANDIDATOS IDEAIS para a doença.
             Com o decurso da doença apreciou-se que era difícil atenuar os efeitos que a mesma causava, mas ao fim de um período a volta de 40-60 dias os efeitos atenuavam no entanto depois de ter causado baixas por perdas e mortes dos animais jovens.
             Mas tarde, 1-2 anos depois, apreciou-se que os mesmos sintomas apresentavam-se nos animais adultos (já não era uma doença exclusiva dos borrachos) e de forma muito acentuada em fêmeas próximas de efectuar a postura.
             Os sintomas eram idênticos aos dos borrachos, diarreias muito aquosas, isolamento de outras doenças secundárias, transtornos respiratórios e como novo sintoma,  dificuldade na postura e inclusive morte súbita no  ninho.
            Isolou-se novamente outro vírus com ligeiras diferenças em relação ao primeiro e denominou-se Adeno-Coli Tipo 2. Neste caso aparecia importantes alterações no tecido do fígado e esta variante podia afectar tanto exemplares adultos como jovens.
             Uns 2-3 anos depois deste encontro e apareceram os primeiros casos em Espanha, tendo em conta os sintomas que apresentavam, a sua cronologia e análise podia-se afirmar que a doença já estava presente (muito provavelmente como consequência a perda dos pombos portadores da doença).
             Num primeiro momento pensou-se que podia ser uma variante da Paramixovirose com maior afectação digestiva, mas as análises clarificaram que se tratava de adenovírus (em algumas ocasiões os laboratórios diagnosticaram herpes vírus muito provavelmente por confusão) e numa alta percentagem dos casos também se isolava E.coli patogénico. Numa ou outra ocasião também se diagnosticaram micoplasmas.
 Resumindo:
 A adenovirose é uma doença originada por um vírus da família Adenoviridae.
 Muitos autores denominam ADENO-COLI pela associação de ambos os agentes (Adenovírus e E.Coli) aos quais se pode juntar de forma secundária micoplasmas, estafilococos, estreptococos, herpes vírus, …
 Existem 2 tipos:
                        Tipo 1 : afecta quase exclusivamente animais jovens.
                        Tipo 2 : afecta tanto adultos como jovens.
Os principais sintomas são:
                        Mal-estar geral.
                                                    Adenoviros0.JPG
                        Diarreia aquosa (consequência das lesões que provoca o vírus nas paredes intestinais), que origina um grande aumento no consumo de agua.
                                                   Adenoviros1.JPG
                        Acumulação de água no papo que ao agarrar os animais sai para o exterior, acompanhado de vómitos muito frequentes que facilitam a propagação da doença.
                                                   Adenoviros2.JPG
                        Imobilidade dos animais afectados, perda de apetite e em algumas ocasiões morte súbita em 1-3 dias.
                         No Tipo 2 e nas fêmeas em cria, dificuldades na postura e morte súbita inclusivamente no ninho.
                         Emagrecimento progressivo por causa da diarreia intensa e por falta de apetite.
                         Lesões no fígado e presença de outros agentes secundários (colibacilos, micoplasmas,…), principalmente no Tipo 2.
                                                   Adenoviros3.JPG
Prevenção:
            Isolamento dos animais que se introduzem de outros pombais.
            Isolamento de animais que apresentem sintomas da doença.
            Desinfecções periódicas do pombal.
 Tratamento:
            Não existem vacinas eficazes a 100% lamentavelmente.
             Realizar sobe orientação de sanitários, tratamentos para tratar possíveis doenças secundárias que surjam. O uso INDESCRIMINADO E SEM CRITÉRIO de medicamentos aumentam os danos.
             Uso de electrólitos e vitaminas que melhoram a hidratação e estado geral assim com estimulam o sistema imunitário.
 Comprovou-se que o emprego de ácidos na água poderá travar a expansão e disseminação do vírus (baixa o PH da agua) ex. ácido acético=vinagre, mas o abuso do mesmo em animais jovens tem efeitos prejudiciais.
 Também é aconselhável o emprego de lactobacillus que faz uma acidificação similar, com menos efeitos secundários.
 Outros autores dizem que o adequado emprego de chá de cortiça de salgueiro (pelo seu contido em acido acetil salicilico), assim como protectores hepáticos.
 Emprego de desinfectantes no pombal, ex. Virkon.
 Dieta variada e com alto teor em fibra para compensar ligeiramente a diarreia.
 A recuperação total da doença, nos casos de forte afectação do fígado, é lenta mas em muitas ocasiões os pombos que a superam servem perfeitamente para seguir concursando e criando.

ANTIBIÓTICOS




São substâncias medicinais seguras que têm capacidade para destruir o deter o crescimento de organismos infecciosos no corpo.

Os organismos podem ser bactérias, vírus, fungos, ou os minúsculos animais chamados protozoos.

Alguns antibióticos são produzidos por organismos vivos tais como bactérias, fungos e esporas.

                                                      Amtib2.JPG
Molécula de Penicilina fabricada por um fungo microscópico do género Penicillium (Penicillium notatum)

Outros são em todo o parte sintéticos, ou sejam produzidos artificialmente.
                                                              comprimido.JPG
O seu descobrimento e o seu posterior desenvolvimento permitiram tratar efectivamente muitas doenças infecciosas, incluindo algumas que por vezes causavam a perda de vidas.

Antibiosis

Antibiosis é a relação geral entre um antibiótico e um organismo infeccioso,  um é afectado ou morto pelo outro. Quando o sistema imunitário de um pombo não pode controlar a antibiosis a seu favor, usam-se os antibióticos para desequilibrar a balança a favor da saúde.

Homeostasis

Homeostasis é o balanço do corpo entre a saúde e a doença. Isto na sua maior parte depende da relação do corpo com as bactérias com que convive. Por exemplo, as bactérias que podem estar presentes no intestino de forma controlada, quando o intestino sofre alterações, as mesmas são capazes de penetrar e podem ocasionar uma infecção. Normalmente as bactérias invasoras são destruídas pelas células do sangue chamadas fagócitos e por vezes por diversas acções do sistema imunitário. Quando existem demasiadas bactérias para ser controladas pelo sistema, o pombo infectado tem uma baixa resistência a infecção, inicia-se a doença e são necessários os antibióticos para ajudar a restaurarem a homeostasis.

A acção dos Antibióticos

Os antibióticos podem ser bacteriostaticos (bloqueiam o crescimento e multiplicação celular) ou bactericidas (produzem a morte das bactérias). Para desempenhar estas funções, os antibióticos devem estar em contacto com as bactérias.
Sabe-se que os antibióticos interagem com as células das bactérias, ocasionando uma alteração na sua capacidade de reproduzir-se, alimentar-se, mover-se ou crescer. A prova da acção de um antibiótico num laboratório mostra quanta quantidade de substancia é necessária para travar a reprodução ou matar as bactérias. Ainda que uma grande quantidade de um antibiótico levaria menos tempo para matar as bactérias que ocasionam uma doença, tal dose iria provocar que os pombos sofressem os efeitos secundários ocasionados pelos antibióticos. Portanto, os antibióticos administram-se numa serie de quantidades adequadas de forma a assegurar que as bactérias são mortas o reduzidas a um número suficiente para que o corpo as possa repelir.

Quando se toma uma quantidade insuficiente de antibiótico, as bactérias podem desenvolver métodos para protegerem-se a si próprias contra esse antibiótico. Pelo que da próxima vez que se utilize o antibiótico contra estas bactérias, não será eficaz, não só este mas também se aumentam as probalidades de originar resistências.
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Em columbofilia e em parte devido a escassez de profissionais em muitas ocasiões a automedicação que os aficionados efectuam, é muito frequente o abuso o mal emprego destes fabulosos ajudantes.
                                                       
O ideal, e com a existência de sintomas de doença, seria visitar um profissional sanitário que realizaria umas simples perguntas ao proprietário em relação aos sintomas que observa, com o que poderá situar as possíveis opções entre as possíveis.
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Apesar destas perguntas se deseja assegurar-se deve realizar as respectivas analises para identificar de forma mais exacta de que doença se trata.
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Uma vez identificado o problema decidir-se-á que tipo de antibiótico utilizar (dose e tempo de aplicação adequado). O ideal e no caso de resistências será realizar um antibiograma (semear o microrganismo em condições favoráveis e aplicar-se-ia no dito cultivo distintos antibióticos para ver qual o mais eficaz) e desta forma aplicar o mais adequado.
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Muitos me dirás que se não há profissionais isto não é possível, qualquer veterinário (ainda que não seja especialista em aves e em concreto em pombos) poderá tirar amostras e remetê-las a um laboratório para identificar o problema, portanto isto não é desculpa valida, tem que se trabalhar e chegar a um acordo a nível de clube ou grupo de amigos com esses profissionais para que nos ajudem a cuidar dos nossos pombos.

Ninguém se lembra ir a uma oficina de carros (por exemplo) e pedir que lhe reparem uma avaria sem pagar, como qualquer negócio tem que se manter do que cobra, portanto se calhar não há profissionais porque não existem clientes dispostos a investir na saúde da sua colónia?.

Agora se ouvimos que fulano tem um produto milagroso não poupamos nem um cêntimo. Por favor senhores um pouco de seriedade!

O uso de antibióticos Indiscriminadamente origina o aumento de resistências (os antibióticos são ineficazes ou necessitam de doses muito maiores) assim como danos nos nossos pombos.

Muitos aficionados desconhecem que o abuso de antibióticos pode originar transtornos a nível do fígado, rim, intestino, debilitam o sistema imunitário (todos eles órgãos imprescindíveis para um bom rendimento desportivo), assim como podem originar tumores. Uma aplicação incorrecta dos antibióticos arruína a vida desportiva do melhor desportista e como os nossos pombos não falam…

Resumindo

Mais vale prevenir que curar (instalações adequadas, limpeza nas instalações, evitar sobrelotação, realizar quarentenas quando trazemos algum exemplar novo, …).

Os antibióticos são uma ferramenta que nos servem para combater doenças dos nossos atletas.

O emprego dos antibióticos deverá ser super visado e ordenado por profissionais sanitários que nos indicaram a forma de administra-los, a sua dose e durante quanto tempo.
                       ultima.JPG
Os antibióticos Mal Usados arruínam o melhor desportista.

O uso frequente e indiscriminado de antibióticos sem causa justificada, provoca que aumentem as resistências dos organismos responsáveis das doenças e portanto se dificulte gravemente a possibilidade de cura.

NÃO INTOXIQUEMOSfrasco.JPG OS NOSSOS POMBOS, ELES NÃO O FARIAM.


Guillermo Barrallo Fernandez

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Standard Internacional do Pombo-correio



O Standard Internacional do Pombo-correio estabelece:
A qualidade morfológica das estruturas do corpo que, segundo os conhecimentos e experiência disponíveis, proporcionam a maior performance em concursos, tal como são definidos pelo Regulamento de Sport;
 
As regras da avaliação dessa qualidade;
 
A grelha da classificação dos pombos.
Protocolo do Exame das Estruturas Funcionais do Pombo-correio
TÉCNICA GENÉRICA DO EXAME PRÉVIO À AVALIAÇÃO
􀂃 Sequência:
 
Do geral para o particular
Da frente para trás
De cima para baixo
Da esquerda para a direita
 
􀂃 Identificação:
 
Se disponíveis, o nº da anilha oficial ou nº da gaiola.
 
Sexo, (m, f).
 
Idade aparente (borracho, jovem adulto, adulto, velho).
 
Tamanho, (grande, médio, pequeno).
 
Tipo morfológico (longilíneo, mediolíneo, brevilíneo).
 
Características da plumagem (cor, particularidades da cor e locais das mesmas, qualidade aparente, anomalias, outros particularismos, se os houver).
 
Sinais particulares (do bico, carúnculas, olhos, restante cabeça, pescoço, tronco, asas, patas, incluindo dedos e unhas e cauda).
 
Órgãos mutilados ou apresentando anomalias (p.ex. ausência da unha do dedo externo do pé direito, esterno desviado para a esquerda, etc.).
TÉCNICA DE AVALIAÇÃO
1 - EXAME GENÉRICO
Comporta a observação, segundo a arte, dos caracteres globais, isto é, do indivíduo enquanto unidade, e é efectuada em dois tempos sucessivos:
a) À vista
b) Em mãos.
À VISTA
1. Tamanho do indivíduo, e concordância do tamanho das partes com o todo.
 
2. Tipo morfológico do indivíduo e concordância com este do tipo de cada uma das partes (formas e relação comprimento-largura).
 
3. Atitude (modo de estar, posições, atenção ao ambiente, vitalidade ou energia que sugere dispor, exuberância, ar adoentado, etç.).
 
4. Temperamento (calmo, demasiado excitado, mortiço).
 
5. Finura (perfeição geral do corpo, incluindo a da plumagem e das asas).
 
6. Harmonia (perfeição da sequência das estruturas anatómicas, concordância das dimensões e formas destas, entre si e com o tipo morfológico do animal; perfeita simetria "esquerda-direita").
EM MÃOS
1- Plumagem: sedosidade, riqueza e perfeição da ráquis, das barbas, das bárbulas e barbicelos (qualidade, flexibilidade e estanquicidade das penas).
 
2- Peso: (deve aparentar ligeireza, relativamente ao tamanho e tipo morfológico).
 
3- Robustez em geral: (com atenção particular às partes relevantes para a propulsão e equilíbrio dinâmico).
 
4- Dimensões: (predomínio do desenvolvimento da cintura torácica e asa, relativamente às que se seguem em sentido caudal, perfeição da sequência das regiões anatómicas contíguas).
5- Harmonia: (concordância das formas, dimensões e perfeição da sequência do conjunto das estruturas anatómicas, com particular relevo para concordância da forma e da dimensão das asas com o tamanho, peso e tipo morfológico do animal, e a perfeita simetria "lado esquerdo – lado direito" destas, e com idêntico relevo para a simetria das extremidades laterais das asas e em particular das 7ª,8ª e 9ª remiges primárias, uma vez ser nestas que assenta a propulsão do ar em sentido caudal).
 
6- Equilíbrio dinâmico:
 
a) Perfeição da simetria "esquerda-direita";

b) Perfeita flexibilidade das asas;

c) Perfeição estrutural de toda a plumagem, e além desta, das dimensões e conformação das remiges primárias com estreitamento do terço distal e ligeira inflexão deste em sentido palmar das 4 últimas;

d) Dimensões e forma das remiges secundárias;

e) Relação "envergadura – peso";

f) Relação "área da asa – peso";

g) Relação "área da asa primária – área da asa secundária";

h) Rigidez tendencial da coluna dorso-lombo-sagrada e da cintura torácica;
i) Firmeza tendencial e perfeição da estrutura sacro-caudal
2 –EXAME ANALÍTICO
Comporta a observação, segundo a arte, das partes do corpo mais relevantes para a celeridade (propulsão e equilíbrio dinâmico) do vôo horizontal rectilíneo isto é, o vôo em concurso:
1 - As regiões torácicas e sacro-caudais;
2 - As asas.
EGIÕES TORÁCICA E SACRO CAUDAL
R
região torácica
Tem por bases ósseas parte do eixo esquelético (coluna dorsal, costelas e esterno) e a cintura torácica (escápulas, coracoides e fúrcula).
Apresenta os músculos peitorais, os abaixadores das asas, que fornecem a energia propulsiva, de fácil observação lateralmente à crista esternal, e, mais medialmente os músculos supracoracoides, os elevadores da asa, impossíveis de observar directamente, ambos os pares com inserção na crista esternal e no úmero. Ainda os músculos intercostais, que afastando e aproximando a extremidade caudal do esterno da coluna dorso-lombar provocam a expansão e contracção dos sacos aéreos, logo a inspiração e expiração do ar. Estes movimentos (ciclos alar e respiratório) são sincrónicos no pombo.
Conformação
As extremidades dorsais dos coracoides devem formar, com a extremidade craneal do esterno, um triângulo tendencialmente equilátero nos indivíduos mediolíneos; os brevilíneos devem apresentar os ombros relativamente mais largos, uma vez ser próprio do seu tipo morfológico um acentuado desenvolvimento das dimensões de largura; os longilíneos podem apresentar uma largura de ombros ligeiramente menos acentuada, pois é-lhes própria uma maior relação "comprimento-largura". O carácter ombros largo deve ser considerado positivamente.
Ombros:
A firmeza dos ombros revela a robustez da cintura torácica, caracter absolutamente indispensável para a "liberdade" funcional do voador, pois permite a transmissão, com a menor perda, logo com o maior rendimento, da energia do músculo peitoral à asa, e ainda o movimento respiratório do esterno em harmonia com o da musculatura do vôo. Um défice do caracter "robustez da cintura torácica" constitui um considerável "limitador" da aptidão funcional.
Esterno:
Deve apresentar a crista bem desenvolvida e robusta, com a forma adequada a um bom aerodinamismo do indivíduo, e comprimento adequado a uma boa capacidade respiratória. A espessura acentuada do bordo da crista esternal indicia uma forte inserção do músculo peitoral, ponderando-se, pois, este caracter, positivamente.
Nível de desenvolvimento e proporções:
Devem exibir uma pujança, perfeição e preponderância sobre as restantes regiões, que mostrem, claramente, a vocação do animal para o vôo. Fraco desenvolvimento desta região, relativamente a outras, indica fraca prioridade biológica do animal para o vôo, e deve, portanto, ser ponderado negativamente.
A região sacro-caudal
Cuja base óssea é a coluna caudal, tem a função de leme estabilizador do vôo horizontal rectilíneo. Embora tenha que apresentar alguma mobilidade por desempenhar outras funções biológicas (levantar vôo, pousar, galar, etc) é desejável sob ponto de vista funcional do vôo, que seja tão firme quanto possível.
Conformação:
O esqueleto, musculatura, tendões, ligamentos e cobertura plumea devem apresentar a maior rigidez compatível com as restantes funções biológicas da região. Devem apresentar uma forma que exiba um harmonioso estreitamento, em sentido caudal… Os défices de robustez desta região devem ponderar-se tendo em conta que a limitação que implicam é acentuada pelo tempo de duração do esforço, sendo pois muito graves relativamente às provas de fundo.
PLUMAGEM E A ASA
A plumagem
Em geral tem as funções de protecção mecânica e térmica do corpo face ao ambiente externo, e, em vôo, a diminuição do atrito, tanto quanto possível. É este último aspecto que está em apreciação. Será ponderada a qualidade das tectrizes, e, nas remíges (cuja apreciação se inclui na da asa) e tectrizes, igualmente, as respectivas forma e desenvolvimento. As plúmulas e filoplumas não são objecto de avaliação particular, por ser impossível fazê-la num exame em tempo limitado.
Tectrizes: também ditas penas de cobertura, devem apresentar a maior densidade, sedosidade e assentar perfeitamente umas sobre as outras. As barbas, bárbulas e barbicelos devem formar uma malha sem ocos e da maior consistência, e tal como o ráquis, apresentar um desenvolvimento, firmeza, e elasticidade próprios de cada pena.
 
Rectrizes: a base de inserção destas é o pigóstilo, última vértebra caudal; devem apresentar desenvolvimento e forma que permitam o fácil deslizamento do ar em sentido caudal sem que se produzam turbilhões, e a integração harmoniosa no conjunto, contribuindo para a maior qualidade do equilíbrio dinâmico.
A asa
Tem por função transformar a energia química fornecida pelo músculo peitoral em energia cinética, isto é, no deslocamento do corpo do pombo em sentido craneal, por reacção ao do ar projectado em sentido caudal (princípio da igualdade de energias da acção, isto é a do ar projectada pelas 7ª,8ª e 9ª remiges primárias, e da reacção, isto é, a do corpo do animal).
Flexibilidade: todas as articulações devem exibir uma flexibilidade perfeita nas direcções de funcionamento e inflexibilidade nas restantes. Qualquer défice da flexibilidade é um "limitante" absoluto, implicando por si só a atribuição ao indivíduo da notação mínima.
Simetria: a simetria "asa esquerda-asa direita" é um caracter indispensável ao equilíbrio adequado ao vôo de competição. Défices na simetria são "limitantes" de grande relevo, nomeadamente ao nível da extremidade lateral, e particularmente do terço distal das 7ª, 8ª e 9ª remiges primárias. Implicam uma penalização proporcional ao prejuízo que se ajuizar ao bom equilíbrio do animal em vôo.
Conformação: deve exibir a envergadura, a área, as relações "área-peso do animal", "área da parte primária-área da parte secundária" mais favoráveis à maior celeridade do vôo.
Braço: curto; musculatura muito bem desenvolvida (acciona a estensão-flexão·da asa e as indispensáveis alterações das posições relativas rádio-ulna).
Antebraço: robusto; musculatura muito bem desenvolvida (acciona a mão, incluindo os dedos). Remíges secundárias curtas, perfeitas na conformação, alinhamento e estrutura.
Qualquer défice do antebraço deve ser ponderado como "limitante" relevante.
Mão:
􀀗 O carpo-metacarpo deve apresentar uma sequência perfeita e contribuir para a melhor relação "área primária-área secundária". As 6 primeiras remiges primárias devem apresentar conformação alinhamento e estrutura perfeitas e contribuir para uma boa projecção da asa no sentido lateral. Só se penalizará a existência de penas suplementares se forem factor de assimetria, logo desequilíbrio.
􀀗 O dedo principal apresenta duas falanges. A 1ª é um osso fortíssimo que apresenta três concavidades cilíndricas que dão lugar à inserção na sua profundidade das 7ª,8ª e 9ª remiges primárias.
􀀗 Esta disposição única demonstra que são estas penas as que estão em condições de exercer a força necessária à projecção do ar em sentido caudal. Devem pois apresentar o ráquis com a elasticidade adequada, as bárbulas e os barbicelos com uma estrutura perfeita, comprimento e largura adequados, em geral estreitas, estreitamento esse que terá que ser bem evidente no terço lateral, com as extremidades arredondadas e apresentando ligeira flexão em sentido palmar. Défices da estrutura e forma das remiges primárias são "limitantes" muito relevantes, e ainda mais se prejudicarem a simetria do indivíduo em vôo. A 2ª falange dá inserção à 10ª remíge primária. Esta, não sendo propulsora, deve estar em harmonia com as anteriores, sendo fina e perfeitamente constituída.
RESTANTES PARTES DO CORPO
Serão sempre observadas. Caso não apresentem défices evidentes, não terão qualquer influência na valorização do indivíduo. Se o ou os défices observados prejudicarem algum dos caracteres globais, o indivíduo será penalizado proporcionalmente ao prejuízo que se considere que o mesmo induz.  
3 – Exame sintético
Tendo presente os dados genéricos e analíticos obtidos, o observador procederá, de acordo com os seus conhecimentos e experiência, à ponderação da influência de cada um deles na capacidade funcional do corpo do animal.
Terá em conta que o défice mais limitante que observou, é da maior importância;
 
Que défices globais implicam não só limitantes do funcionamento do indivíduo, como podem potenciar a influência negativa de outros défices;
 
Que o indivíduo pode ter a capacidade de minimizar ou mesmo anular a limitação que um só défice discreto de um caracter parcial poderia induzir.
4 – Notação
Completado que está o exame, o observador atribuirá as notações finais, segundo a grelha, de acordo com o diagnóstico que elaborou sobre a qualidade funcional do corpo do indivíduo.
GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO DOS POMBOS
􀀾 Níveis de Qualidade (5):
Níveis
Qualidade
Notações
Excelente
"A"
Muito Bom
"B"
Bom
"C"
Suficiente
"D"
Insuficiente
"E"
􀀾 Posições (10) do indivíduo dentro de cada nível:
 
• À qualidade mínima que permite atingir o nível atribuído – a notação 0
 
• À qualidade média do nível atribuído – a notação 5
 
• À maior qualidade dentro do nível atribuído – a notação 9
 
• Às qualidades intermédias abaixo da média – as notações 1,2,3 e 4
 
• Às qualidades intermédias acima da média – as notações 6,7 e 8
5 – Critérios
O objecto da avaliação é o corpo do pombo na sua totalidade e unidade.
As notações só serão atribuídas após o exame completo do indivíduo.
A nota, segundo a grelha, expressa o diagnóstico que o observador fez da qualidade morfológica do pombo.
notação "A", correspondente ao nível "Excelente", implica, com carácter obrigatório, que todas as apreciações sejam "Excelente".
notação "B", correspondente ao nível "Muito Bom", implica, com carácter obrigatório, que todas as apreciações globais sejam do nível "Muito Bom"ou superior; admite-se que uma, e só uma, das notações parciais possa ser do nível de qualidade próximo inferior.
notação "C", correspondente ao nível "Bom", implica, com carácter obrigatório, que todas as apreciações globais sejam do nível "Bom" ou superior; admite-se que uma, e só uma, das notações parciais possa ser do nível de qualidade próximo inferior.
notação "D", correspondente ao nível "Suficiente", implica, com carácter obrigatório, que a maioria das apreciações sejam do nível "Suficiente" ou superior; admitem-se duas notações de qualidade inferior, caso se julgue que essa inferioridade é discreta, e não limita completamente a capacidade de o indivíduo se classificar em concursos, tal como o regulamento de Sport os define.
notação "E", correspondente ao nível "Insuficiente". Será atribuída aos indivíduos não incluídos nos níveis precedentes.
GRELHA
Expressão
Harmonia
Equilíbrio
Reg. torácica e sacro-caudal
Asa
Plumagem
POOMBO
Nível
Nota
Nota
Nota
Nota
Nota
Nota
Posição
Excelente (A)
A
A
A
A
A
A,
0 a 9
Muito Bom (B)
B
B
B
B
B
B,
0 a 9
Bom (C)
C
C
C
C
C
C,
0 a 9
Suficiente (D)
D
D
D
D
D
D,
0 a 9
Insuficiente (E)
E
E
E
E
E
E,
0 a 9

Julgamento de pombos por Júri
No caso de julgamento por júri em que a atribuição do nível de qualidade não seja unânime:
a) Prevalece o nível atribuído pela maioria dos juízes.

b) Não havendo maioria, as decisões do júri são anuladas, sendo atribuído o nível e posição diagnosticados por um juiz, (1) previamente designado para o efeito.

c) Validada a nota do nível de qualidade, a posição será a da média aritmética, arredondada às unidades, das posições atribuídas, exclusivamente, pelos juízes que atribuíram o nível.

d) Sempre que for necessário proceder a desempates, serão estes efectuados por um juiz (1) previamente designado para o efeito, que mandará acrescentar um número, ou os números de ordem da classificação, sem qualquer alteração da nota do júri (Exemplo – 1º A, 3 -1; 2º A, 3 -2; 3º A, 3 -3; 4º B, 8 -1; 5º B, 8 -2; 6º B,5; 7º B,0; etc.)
Competição por Equipas
Será obrigatoriamente estabelecido o número máximo de pombos constituintes de cada equipa.
Serão classificadas as equipas que apresentarem, no mínimo, um pombo com o nível "Bom", isto é, notação "C", ou superior.
A classificação será ordenada pelos seguintes parâmetros:
1. A equipa que apresente o maior número de pombos de nível "Excelente", isto é, notação "A".
2. A equipa, que, exceptuando a 1ª, apresente o maior número de pombos de nível "Excelente", isto é, notação "A".
3. A equipa, que, exceptuando a 1ª e a 2ª, apresente o maior número de pombos de nível "Excelente", isto é, notação "A".
E assim sucessivamente.
Critérios de desempate:
1. Maior número de pombos de nível "Muito Bom" ", isto é, notação "B".
2. Maior número de pombos de nível "Bom" , isto é, notação "C".
3. Maior soma das notações da Posição nos pombos de nível "Excelente".
4. Maior soma das notações da Posição nos pombos de nível "Muito Bom".
5. Maior soma das notações da Posição nos pombos de nível "Bom".
6. Serão atribuídos os números de ordem por um juiz (1) previamente designado para o efeito.
(1) É absolutamente interdito designar como juiz de desempate alguém que:
Tenha qualquer pombo em competição.
 
Faça parte do clube, agrupamento, sub-região, região ou país, conforme o âmbito do certame, com pombo ou pombos em competição.
 
Tenha integrado o júri que procedeu à classificação.
2006 Outubro
Chitas Martins, António e Chitas Martins, Bernardo